Design com Processing
01 NOVA arte gerativa (generative art), termo que começou a ser usado nos anos 60, refere-se a um sistema autônomo de criação. Normalmente, composto por um sistema digital, mas já foram usados outros tipos de sistemas, como máquinas para criar desenhos ou músicas, todos de forma muito criativa. O trabalho de Desmond Paul Henry foi pioneiro nesse sentido, com suas “Drawing Machines”:
O Processing é um software que pode ser usado para o desenvolvimento da arte gerativa. A programação é relativamente simples, e hoje pode ser usada na web com um applet Java ou em Canvas/HTML5 com Javascript. Um exemplo da criação com o processing é o trabalho da dupla Daniel Franke e Cedric Kiefer a seguir:
Mas além de ilustrações e vídeos interessantes, a arte gerativa do Processing pode ser usada para a criação de marcas, criando logos dinâmicos, as vezes usados em movimento, as vezes simplesmente com uma forma/cores um pouco diferentes em cada aplicação. Um exemplo é do site Creative Applications Network. Eles tem um post explicando um pouco mais sobre a criação do logo. Veja o trabalho:
Interessante pensar que sempre houve uma reação (maior ou menor) da matemática e geometria na criação dos logos, mas agora, com o uso do computador, podemos ir além, modificando os parâmetros do desenho em cada aplicação, ou na criação de uma animação, e ainda assim manter uma clara noção de identidade no logo.
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1 Comentário
Pedro Emilio Guglielmo disse:
01/11/2012Quem quiser ver mais um exemplo, pode dar uma olhada na identidade do MIT Media Lab em http://vimeo.com/20250134